Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Notícias > Mês da Consciência Negra
Início do conteúdo da página

Mês da Consciência Negra

Publicado: Sexta, 25 de Novembro de 2022, 09h04 | Última atualização em Sexta, 25 de Novembro de 2022, 09h52

Desfile de Congada Mirim e roda de conversa marcam ações em comemoração ao Mês da Consciência Negra 

DSC 0067No mês de novembro, o IFSULDEMINAS - Campus Machado promoveu uma programação especial para reflexão e debate sobre a consciência negra. Para o Movimento Negro, o dia 20 é uma data importante, considerada um marco na luta pelos direitos da população afrodescendente. A iniciativa é do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI), do Campus Machado, coordenado pela professora Lúcia Helena da Silva.

No dia 10 de novembro, a Congada Mirim da Escola Estadual Gabriel Odorico desfilou na área de vivência do campus. No período da tarde, a importância da representatividade das mulheres negras foi tema de uma roda de conversa . A supervisora da Escola Estadual Iracema Rodrigues e vereadora de Machado, professora Dirce Alves, participou do momento, junto à professora Lúcia Helena da Silva e da servidora Laura Paim Pamplona, técnica em Assuntos Educacionais e coordenadora di Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho. 

Para a professora Lúcia, a conversa se mostrou muito proveitosa e libertadora para os participantes. “Foram abordados temas como o apagamento da cultura e religiosidade afro-brasileira, racismo estrutural, colorismo, constituição histórica do Estado de Minas Gerais e suas interrelações com a escravidão nas regiões produtoras de café e exploração de pedras preciosas”. 

DSC 0011Um momento foi reservado para que as participantes compartilhassem suas histórias de vida e experiências  de racismo. Ao longo da tarde, tópicos importantes nortearam a conversa, como a centralidade e protagonismo das mulheres negras, desde as mães de leite e quitandeiras dos séculos anteriores até os recentes espaços conquistados por essas mulheres como professoras, juízas, promotoras, artistas, médicas, entre outras. 

“Foi essencial entender que representatividade importa muito, se é desejado uma sociedade mais justa. O momento foi extremamente enriquecedor, comovente e trouxe a dimensão do trabalho a ser desenvolvido pelo NEABI do Campus Machado e disciplinas, sobretudo do Ensino Médio, envolvidas na aplicação da  Lei Federal 10.639/03, que institui a obrigatoriedade de trabalhar o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares”. 

DSC 0049Lúcia reconhece que há, ainda, um longo caminho para sensibilização, conscientização e mobilização no enfrentamento do racismo e construção de oportunidades igualitárias. “Entendemos que o Campus Machado pode vir a se tornar referência nesta pauta em razão do contingente expressivo da população negra do município”. A partir da roda de conversa, o NEABI se prepara para construir, junto a outras instâncias do município, um calendário de ações educativas para contribuir com a luta pela superação das desigualdades na sociedade brasileira.

 

Texto: Ascom/ IFSULDEMINAS - Campus Machado com informações da professora Lúcia Helena da Silva 

Fotos: Ascom/IFSULDEMINAS - Campus Machado

 

registrado em:
Fim do conteúdo da página